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Como ela faz e acontece: Giovana Pacini, presidente da Merz no Brasil, conta sobre trajetória

Em apenas dois anos atravessados pela pandemia, a executiva que dobrou o faturamento da companhia divide os detalhes de uma rotina de sucesso

Giovana Pacini, CEO da Merz no Brasi — Foto: Divulgação

Apenas dois meses depois de ser promovida ao cargo de CEO da Merz Aesthestics no Brasil, Giovana Pacini suspendeu as atividades de toda a empresa. Ela assumiu o cargo pouco antes da pandemia do coronavírus assolar a economia mundial e a brasileira. Isso não impediu que, dois anos depois, ela dissesse com a modéstia que lhe é peculiar que dobrou o faturamento da companhia no Brasil (a empresa distribui componentes estéticos para clínicas de dermatologia no país). Em meio a esse cenário desafiador, Giovana conseguiu outro feito: o de manter a Merz como uma das melhores empresas para trabalhar no ranking do Great Place to Work no Brasil. A seguir, ela divide os detalhes da sua rotina e explica como se mantém ativa e motivada.

Como é sua rotina? Como são muitos pratinhos para equilibrar, a minha rotina varia de um dia para o outro. Mas costumo acordar por volta das 6h e passo um tempinho na cama enrolando até levantar, pensando e organizando mentalmente o dia, já é algo de praxe. E eu tenho um casal de gêmeos, o Edu e a Carol, que têm 7 anos. E nesse momento, um dos dois normalmente sempre vem para a cama e ficamos conversando até levantarmos. Eu não tenho o hábito de comer logo cedo, por isso tomo café preto por volta das 10h, seja em casa ou no escritório. Com o trabalho híbrido na Merz Aesthetics Brasil, eu vou para o escritório normalmente segunda, terça e quinta. No caminho, eu escuto músicas para ajudar a já ir pensando nas atividades que vou ter no dia e em coisas que eu quero fazer. E tenho muitos insights nesse momento, então sempre mando um áudio do celular pessoal para o corporativo e, assim, não esqueço da ideia. Nesses dias, a rotina de trabalho varia muito. Além das reuniões agendadas, dedico esses momentos presenciais para conversar e trocar ideias com as pessoas que estão no escritório. Eu tenho muito essa preocupação em sentir o clima, as pessoas, acho isso muito importante. Tenho também a rotina de falar com a minha mãe por telefone. Conversamos sempre no caminho, quando estou voltando do escritório, para saber como a outra está e falar sobre nossos dias. Já nos dias em que fico em casa, consigo pensar mais criativamente porque são os momentos que estou sozinha. Dedico o tempo para escutar podcasts, ler diferentes matérias, estudar várias fontes. É quando eu produzo mais, já que não tenho nenhuma interrupção ou distração. Como já deu para ver, ideias eu tenho o tempo todo, a cabeça não para, mas elas costumam vir mais nos momentos de lazer e de relaxamento, nos finais de semana ou até mesmo nas férias. Às vezes, tenho insights no banho e logo que saio mando um áudio para mim mesma para não esquecer. Além disso, ganhei um presente de Natal de uma colaboradora da Merz Aesthetics Brasil que passou a fazer parte da minha rotina e ajuda a me inspirar. É um potinho com 365 pensamentos de motivação, de força e de autoconhecimento. Todo dia eu tiro uma mensagem, leio e incorporo no meu dia a dia. Tenho ainda compartilhado nas minhas redes sociais como um pensamento do dia. E quando chego do trabalho ou eles (crianças) chegam em casa, é a hora que eu dedico completamente para meus filhos. Quero saber como foi o dia deles, o que fizeram na escola. Aproveito também para ler livros ou fazer alguma atividade da escola com eles. Depois eles jantam e vão fazer alguma atividade ou assistir televisão. E é nessa hora que janto com o Ricardo e sentamos para conversar. Reservamos esse momento para nós! As crianças vão dormir, e a gente vai assistir uma série ou eu vou ler um livro. É também uma hora para desconectar dos afazeres e relaxar. Mas, praticamente sempre, mais à noite eu volto a trabalhar respondendo e-mails, checando minha agenda e me planejando para o dia seguinte, como a escolha da roupa, já que sei dos eventos e o que vai ter, assim consigo me organizar, internalizar que vou dar conta e que vai dar tudo certo.

Como cuida da saúde? Em termos de atividades físicas, nas terças e quintas, eu faço funcional de manhã. E às quartas e sextas eu faço yoga. As duas práticas me ajudam muito a relaxar e a controlar a ansiedade. São momentos que dedico para meu autocuidado. Além, é claro, da minha rotina de skincare, que faço pela manhã e à noite sob orientação da minha dermatologista.

Quais são seus escapes e hobbies? Estar com as crianças me ajuda muito e viajar, claro, também faz parte dos meus escapes. Ler um livro, ver uma série e escutar um podcast são momentos que me ajudam a desconectar porque a minha cabeça não para um minuto. Se gosto de uma série (e a maioria das vezes é ficção para conseguir controlar os pensamentos), não consigo parar de assistir. Agora estou assistindo Manifest, do Netflix, e estou adorando. Adorei Game of Thrones e Stranger Things, e quero assistir Ozark! Gosto muito de ler livros de romance, suspense e ficção. Tenho até mesmo assinatura de um clube do livro. Eu também leio livros corporativos para me inspirar. Nesses casos, para otimizar a leitura, leio algumas partes do livro e grifo o que eu mais gostei.

Outro escape e que faço questão é o momento que passo com minhas amigas de longa data, de mais 30 anos. Para mim, cultivar amizades é algo muito especial e eu comecei a fazer isso ainda mais depois da pandemia da Covid-19 – de encontrar mais elas, viajar para algum lugar só as meninas para reconectarmos e, em outros momentos viajar, com as respectivas famílias também. É muito gostoso fazer isso.

O que te inspira? Como alimenta a criatividade? A insatisfação positiva é algo muito forte para mim, e o Mário Sergio Cortella é quem fala muito bem disso. Sempre querer fazer mais, mas não no sentido de estar insatisfeita com o que eu tenho, não é isso. Eu estou muito satisfeita com o que eu conquistei, mas ao mesmo tempo acredito que a gente pode fazer mais. Quando atinjo um objetivo, eu celebro a conquista. E a gente tem isso muito forte na Merz, até mesmo é um lema da empresa, de celebrar as pequenas grandes conquistas. E logo depois penso no que vou fazer em seguida. Isso é algo que me motiva muito. Eu não tenho uma zona de conforto, não tenho um único objetivo final. Eu quero sempre fazer coisas novas e mais. E eu estou muito atenta o tempo todo a todos aos estímulos. As ideias podem vir quando estou vendo uma série, no banho, em uma festa de criança e alguém fala algo que me desperta um insight. Por isso, sempre mando um áudio de WhatsApp do celular pessoal para o corporativo e, assim, não correr o risco de esquecer. Acho que essa forma de enxergar o mundo tem a ver com o que eu acredito. Acredito muito em energia, nas pessoas que te rodeiam e agregam de alguma forma na sua vida… Às vezes eu falo algo e, coincidentemente, duas ou três pessoas próximas acabaram de ter uma experiência parecida. É inexplicável, mas acontece e também é algo que me inspira. Em relação à uma figura inspiradora, eu citaria o [executivo] Jean-Claude Biver. Eu me vejo na fala dele quando ele diz que trabalha com prazer. Eu também trabalho com prazer. E me identifico com as ideias dele, em especial o que ele fala sobre o erro. Na visão dele, precisamos recompensar o erro, porque se você erra muito, quer dizer que você está tentando. Se você erra pouco, quer dizer que você não está tentando.

O que é inegociável na sua rotina? Sem dúvida, tempo para os meus filhos. É algo que me renova. Todo dia de tarde, quando eles chegam da escola, dedico esse tempo a eles, como conseguir assistir pelo menos o final da aula de futebol do Edu. E também faço questão de sempre colocar eles para dormir. Tem o ritual que é cobrir eles com a coberta, fazer a oração de agradecimento pelo dia, depois eu dou um boa noite diferente em cada um deles junto com um beijinho. E isso é tão importante pra mim, me reenergiza. E tem uma coisa que sempre fazemos, pelo menos uma vez por semana, que é ver fotos antigas, nós quatro. Eles põem na televisão e ficamos vendo fotos de quando eram bebezinhos. É muito gostoso relembrar. São momentos que a gente constrói, lembranças que eles vão ter para sempre. Estamos sempre nós quatro e isso para mim é super importante para quando eles crescerem terem muito sólida a importância que tem a família.

Como é sua rotina? Como são muitos pratinhos para equilibrar, a minha rotina varia de um dia para o outro. Mas costumo acordar por volta das 6h e passo um tempinho na cama enrolando até levantar, pensando e organizando mentalmente o dia, já é algo de praxe. E eu tenho um casal de gêmeos, o Edu e a Carol, que têm 7 anos. E nesse momento, um dos dois normalmente sempre vem para a cama e ficamos conversando até levantarmos. Eu não tenho o hábito de comer logo cedo, por isso tomo café preto por volta das 10h, seja em casa ou no escritório. Com o trabalho híbrido na Merz Aesthetics Brasil, eu vou para o escritório normalmente segunda, terça e quinta. No caminho, eu escuto músicas para ajudar a já ir pensando nas atividades que vou ter no dia e em coisas que eu quero fazer. E tenho muitos insights nesse momento, então sempre mando um áudio do celular pessoal para o corporativo e, assim, não esqueço da ideia. Nesses dias, a rotina de trabalho varia muito. Além das reuniões agendadas, dedico esses momentos presenciais para conversar e trocar ideias com as pessoas que estão no escritório. Eu tenho muito essa preocupação em sentir o clima, as pessoas, acho isso muito importante. Tenho também a rotina de falar com a minha mãe por telefone. Conversamos sempre no caminho, quando estou voltando do escritório, para saber como a outra está e falar sobre nossos dias. Já nos dias em que fico em casa, consigo pensar mais criativamente porque são os momentos que estou sozinha. Dedico o tempo para escutar podcasts, ler diferentes matérias, estudar várias fontes. É quando eu produzo mais, já que não tenho nenhuma interrupção ou distração. Como já deu para ver, ideias eu tenho o tempo todo, a cabeça não para, mas elas costumam vir mais nos momentos de lazer e de relaxamento, nos finais de semana ou até mesmo nas férias. Às vezes, tenho insights no banho e logo que saio mando um áudio para mim mesma para não esquecer. Além disso, ganhei um presente de Natal de uma colaboradora da Merz Aesthetics Brasil que passou a fazer parte da minha rotina e ajuda a me inspirar. É um potinho com 365 pensamentos de motivação, de força e de autoconhecimento. Todo dia eu tiro uma mensagem, leio e incorporo no meu dia a dia. Tenho ainda compartilhado nas minhas redes sociais como um pensamento do dia. E quando chego do trabalho ou eles (crianças) chegam em casa, é a hora que eu dedico completamente para meus filhos. Quero saber como foi o dia deles, o que fizeram na escola. Aproveito também para ler livros ou fazer alguma atividade da escola com eles. Depois eles jantam e vão fazer alguma atividade ou assistir televisão. E é nessa hora que janto com o Ricardo e sentamos para conversar. Reservamos esse momento para nós! As crianças vão dormir, e a gente vai assistir uma série ou eu vou ler um livro. É também uma hora para desconectar dos afazeres e relaxar. Mas, praticamente sempre, mais à noite eu volto a trabalhar respondendo e-mails, checando minha agenda e me planejando para o dia seguinte, como a escolha da roupa, já que sei dos eventos e o que vai ter, assim consigo me organizar, internalizar que vou dar conta e que vai dar tudo certo.

Como cuida da saúde? Em termos de atividades físicas, nas terças e quintas, eu faço funcional de manhã. E às quartas e sextas eu faço yoga. As duas práticas me ajudam muito a relaxar e a controlar a ansiedade. São momentos que dedico para meu autocuidado. Além, é claro, da minha rotina de skincare, que faço pela manhã e à noite sob orientação da minha dermatologista.

Quais são seus escapes e hobbies? Estar com as crianças me ajuda muito e viajar, claro, também faz parte dos meus escapes. Ler um livro, ver uma série e escutar um podcast são momentos que me ajudam a desconectar porque a minha cabeça não para um minuto. Se gosto de uma série (e a maioria das vezes é ficção para conseguir controlar os pensamentos), não consigo parar de assistir. Agora estou assistindo Manifest, do Netflix, e estou adorando. Adorei Game of Thrones e Stranger Things, e quero assistir Ozark! Gosto muito de ler livros de romance, suspense e ficção. Tenho até mesmo assinatura de um clube do livro. Eu também leio livros corporativos para me inspirar. Nesses casos, para otimizar a leitura, leio algumas partes do livro e grifo o que eu mais gostei.

Outro escape e que faço questão é o momento que passo com minhas amigas de longa data, de mais 30 anos. Para mim, cultivar amizades é algo muito especial e eu comecei a fazer isso ainda mais depois da pandemia da Covid-19 – de encontrar mais elas, viajar para algum lugar só as meninas para reconectarmos e, em outros momentos viajar, com as respectivas famílias também. É muito gostoso fazer isso.

O que te inspira? Como alimenta a criatividade? A insatisfação positiva é algo muito forte para mim, e o Mário Sergio Cortella é quem fala muito bem disso. Sempre querer fazer mais, mas não no sentido de estar insatisfeita com o que eu tenho, não é isso. Eu estou muito satisfeita com o que eu conquistei, mas ao mesmo tempo acredito que a gente pode fazer mais. Quando atinjo um objetivo, eu celebro a conquista. E a gente tem isso muito forte na Merz, até mesmo é um lema da empresa, de celebrar as pequenas grandes conquistas. E logo depois penso no que vou fazer em seguida. Isso é algo que me motiva muito. Eu não tenho uma zona de conforto, não tenho um único objetivo final. Eu quero sempre fazer coisas novas e mais. E eu estou muito atenta o tempo todo a todos aos estímulos. As ideias podem vir quando estou vendo uma série, no banho, em uma festa de criança e alguém fala algo que me desperta um insight. Por isso, sempre mando um áudio de WhatsApp do celular pessoal para o corporativo e, assim, não correr o risco de esquecer. Acho que essa forma de enxergar o mundo tem a ver com o que eu acredito. Acredito muito em energia, nas pessoas que te rodeiam e agregam de alguma forma na sua vida… Às vezes eu falo algo e, coincidentemente, duas ou três pessoas próximas acabaram de ter uma experiência parecida. É inexplicável, mas acontece e também é algo que me inspira. Em relação à uma figura inspiradora, eu citaria o [executivo] Jean-Claude Biver. Eu me vejo na fala dele quando ele diz que trabalha com prazer. Eu também trabalho com prazer. E me identifico com as ideias dele, em especial o que ele fala sobre o erro. Na visão dele, precisamos recompensar o erro, porque se você erra muito, quer dizer que você está tentando. Se você erra pouco, quer dizer que você não está tentando.

O que é inegociável na sua rotina? Sem dúvida, tempo para os meus filhos. É algo que me renova. Todo dia de tarde, quando eles chegam da escola, dedico esse tempo a eles, como conseguir assistir pelo menos o final da aula de futebol do Edu. E também faço questão de sempre colocar eles para dormir. Tem o ritual que é cobrir eles com a coberta, fazer a oração de agradecimento pelo dia, depois eu dou um boa noite diferente em cada um deles junto com um beijinho. E isso é tão importante pra mim, me reenergiza. E tem uma coisa que sempre fazemos, pelo menos uma vez por semana, que é ver fotos antigas, nós quatro. Eles põem na televisão e ficamos vendo fotos de quando eram bebezinhos. É muito gostoso relembrar. São momentos que a gente constrói, lembranças que eles vão ter para sempre. Estamos sempre nós quatro e isso para mim é super importante para quando eles crescerem terem muito sólida a importância que tem a família.

Giovana Pacini, CEO da Merz no Brasi — Foto: Divulgação

Como se prepara para reuniões tensas? Em primeiro lugar, estudando. Se eu vou apresentar algo, eu tenho que estar segura do que estou dizendo. Preciso me preparar e já pensar possíveis contra-argumentos e perguntas que podem surgir. Se são apresentações mais importantes, eu ensaio antes. Mas o que eu acho mais importante é o controle emocional. Por exemplo, você está em uma reunião que precisa apresentar algum projeto, defender uma ideia e vão ter pessoas que vão divergir de você, das suas propostas. É importante você entender que aquilo não é pessoal e não deixar o lado emocional falar mais alto. Por isso, além de estar aberto a novas ideias que podem agregar ao projeto, é essencial ter muito claro o objetivo da reunião, o propósito do que você fazendo ali, para você conseguir o melhor o resultado.

Qual foi o melhor conselho que recebeu? O conselho mais importante que eu recebi foi que eu tinha que acreditar em mim mesma. Eu sei que parece clichê, mas eu sempre fui muito crítica comigo mesma, tem essa coisa muito comum entre as mulheres de ter a síndrome de impostora, achar que não está apta a algo. Então, acho que me questionava muito, se estava fazendo da forma correta, se eu seria capaz de fazer. Era uma dúvida muito grande que eu mesma colocava em mim. Por mais que outras pessoas falassem, acho que a primeira pessoa que tem que acreditar na gente, é a gente mesmo. Então, para mim, a virada mais importante da minha vida foi quando eu acreditei que eu podia fazer.

Como lida com críticas? Acredito que eu lido muito bem com críticas. Quando eu não recebo críticas, sinto que tem alguma coisa errada. No entanto, eu tenho muita dificuldade em fazer críticas. Eu tenho cuidado com o que vou dizer e como vou falar porque muita gente tem dificuldade em receber essas críticas. Penso muito antes. É uma questão também de você ter empatia, o líder precisa ter isso em mente, sabe? Cada pessoa é de um jeito, então é importante pensar qual a melhor forma que a crítica deve ser feita. Na minha opinião, quando você tem um gestor ou um par que te faz críticas construtivas, que podemos até pensar como conselhos, esse é o melhor presente que se pode ter. Avalio que é impossível não ter nada para melhorar. E é uma forma de crescer, de ampliar horizontes também.

Por que foi fazer um trabalho de coaching? O que aprendeu nesse processo? A Merz sempre incentivou o aprimoramento dos colaboradores e eu comecei as sessões por esse incentivo da empresa, antes mesmo de ser CEO. Meu objetivo era trabalhar a minha segurança e a minha confiança em mim mesma. E acredito muito que se tem uma atividade, uma terapia, um curso, que tem o objetivo de te aprimorar em algo, de te ajudar, temos que fazer. E posso dizer sem medo de errar que fazer coaching foi um divisor de águas na minha vida. Ela (coach) fazia testes buscando compreender como você é e como você se vê. Ao longo do processo, refizemos os testes e eu consegui melhorar muito essas questões. Tem horas que não conseguimos enxergar algumas coisas e precisamos desse tipo de atividade para nos mostrar. Por isso, digo que estou confortável na posição que ocupo hoje e não duvido mais de mim.

Quais são seus objetivos de carreira? Eu não tenho um plano de carreira desenhado. Algo que está traçado com o que eu quero ser. Como falei, eu não tenho um objetivo final. Eu quero ser desafiada, continuar crescendo, quero fazer mais, impactar mais pessoas, ter mais relevância. Estou muito feliz com o trabalho que estou fazendo na Merz Brasil. Ver onde estávamos e como estamos agora, sendo o terceiro mercado mais importante da Merz globalmente. Ver o que a gente construiu aqui me dá uma grande satisfação, mas continuo com a insatisfação positiva. A curto prazo, quero que nos tornemos o segundo mercado mais importante da empresa no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Tem muita coisa para fazer ainda, temos muita oportunidades para crescer e vai ter sempre. Estou muito feliz e realizada onde eu estou, mas, pensando no futuro, acho que ia gostar de fazer o que fiz no Brasil em outro lugar, com um escopo maior. Realizar esse trabalho em culturas e em mercados diferentes e ter novas vivências me atrai e sei que vai me desafiar.

Artigo original – VOGUE – Como ela faz e acontece: Giovana Pacini, CEO da Merz no Brasil